O recente aumento do IOF sobre operações de crédito impacta diretamente a competitividade dos bancos tradicionais. Com a nova alíquota chegando a quase o dobro em alguns prazos, empresas que dependem de capital de giro passam a enfrentar um custo ainda maior para antecipar recebíveis. Em um cenário de juros altos e baixa previsibilidade, essa mudança é mais um obstáculo para quem precisa de fôlego financeiro para crescer.
Nesse contexto, o modelo de crédito via FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) se mostra cada vez mais vantajoso. Além de operar fora do sistema bancário tradicional, o FIDC permite maior flexibilidade na estruturação de operações e, principalmente, não sofre o impacto da nova carga tributária do IOF, pois as operações são isentas deste tipo de imposto. Isso significa melhores condições para as empresas e, claro, mais margem para quem estrutura e distribui essas operações com inteligência.
Enquanto o governo aperta o cerco fiscal, o mercado se adapta, e é aí que o FIDC ganha protagonismo. Executivos comerciais do setor bancário estão migrando para essa estrutura com visão estratégica: mais liberdade para atuar, menos interferência regulatória e um mercado em expansão para soluções de crédito personalizadas. O momento de repensar onde estão as melhores oportunidades é agora, e o FIDC já provou que está pronto para liderar esse novo ciclo.
Confira o antes e depois das alíquotas de IOF sobre as operações de crédito bancário:
Prazo da Operação | IOF Anterior (%) (0,38% + 0,0041% ao dia) | IOF Novo (%) (0,95% + 0,0082% ao dia) |
15 dias | 0,4415% | 1,073% |
30 dias | 0,503% | 1,196% |
45 dias | 0,5645% | 1,319% |
90 dias | 0,749% | 1,688% |
1 ano (365 d) | 1,87% | 3,94% |
Autor: Volnei Eyng
Fundador e CEO da Multiplike, uma gestora de recursos com 25 anos de história e mais de 50 bilhões de crédito cedido.
Sócio benemérito da ABRAFESC;
Graduado em Administração e Economia;
MBA na HSM Management em Gestão de Negócios;
MBA em Macroeconomia.
