Atualmente, o Ibovespa reflete o desempenho das principais ações da B3, enquanto o IFIX mostra a rentabilidade média dos principais fundos imobiliários. Já os FIDCs, que se destacaram como um dos investimentos mais rentáveis dos últimos anos, eram até então restritos a investidores institucionais e qualificados. Tendo em vista que a transparência e a disponibilidade de informações são essenciais para garantir a confiança dos investidores, o departamento de Inteligência de Dados da Multiplike criou o Índice Multiplike de Rentabilidade dos FIDCs (IMRF). “O indicador realiza uma análise mensal das cotas seniores dos 16 maiores FIDCs da categoria fomento mercantil, multicedente/multissacado, que juntos somam um PL de R$ 15 bilhões, aproximadamente 34% do mercado”, explica Volnei Eyng, CEO da Multiplike.
Nos últimos 12 meses, a rentabilidade do IMRF alcançou 14,54%, enquanto o CDI ficou em 11,28%, a poupança em 7,24% enquanto o Ibovespa valorizou timidamente 1,68% e o IFIX -2,79%. Além disso, no mês de março, o estudo do IMRF apresentou uma rentabilidade de 1,16%, equivalente a 120,7% do CDI, enquanto o Ibovespa valorizou 6,08%, CDI 0,96%, a poupança 0,58%, e o IFIX valorizou 6,14%.
A inadimplência apresentou um percentual de 11,49% de vencidos da carteira total dos FIDCs no mês de março. Mesmo com este dado, a rentabilidade para o investidor não foi prejudicada. “Esse número não nos surpreende, pois os FIDCs têm sido um dos melhores investimentos nos últimos anos, mas não havia um índice oficial para mostrar isso claramente”, comenta Eyng. Ele também acredita que o mercado de FIDCs crescerá significativamente nos próximos 5 anos, assim como os fundos imobiliários, e destaca que quem estiver bem posicionado, tanto na entrega de resultados quanto na comunicação, se beneficiará dessa tendência.
Peterson Rizzo, especialista em investimentos da Multiplike, ressalta que, diversos fatores contribuem para mitigar o risco de inadimplência dos FIDCs, oferecendo segurança aos investidores. “Um dos principais mecanismos é a estrutura de subordinação dos FIDCs. Além disso, ele também afirma que a pulverização de cedentes e sacados é fundamental. Isso significa que os créditos são distribuídos, diminuindo a dependência de qualquer um deles e, portanto, menos risco de concentração. Um fator importante destacado pelo especialista é a diversificação entre setores e regiões, o que ajuda os FIDCs a minimizar os impactos de crises específicas. “A presença de múltiplos agentes, como gestores, administradores e consultorias especializadas, adiciona uma camada extra de supervisão e gerenciamento de riscos, aumentando a segurança do investimento”, afirma Rizzo.
Abaixo confira uma simulação dos rendimentos com uma aplicação no valor de R$ 10 mil.
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